AMOR-AMOR!
Na hora em que o sino da igreja de outrora,
Afirmava a ave Maria, o menino sem demora
Percorria aos saltos; esburacado trecho de asfalto!
E trazia no peito um único coração; imediato!
Que no ritmo de batidas surdas, traduzia;
Seu sentir... Amor! E esta fonte de louvor e ousadia,
Fazia do menino, um príncipe de roupas rotas,
E cabelos desgrenhados; por ventos e gotas,
Que ao contrário do que se pensa, jamais foi da chuva,
Que o vento anunciava; e sim dos humores, que a ruiva,
Nuvem de pudor; ao couro cabeludo acrescentava,
E neste ritmo, de ânsia e paixão! Torvelinho d’alma apascentava:
Calma! Calma! E se ria... sim! Eu a amo, afirmava!
E sempre amarei! Discursava:
Para o silêncio, e para o vento, que ainda teimava,
Em desfazer as vestes, trajes, que no labor diário trajava.
No ínterim de sua jornada,
Docemente enlevada,
A menina, o aguardava; junto a canteiro de heras
Na rua dos cravos, no bairro das primaveras,
Recanto de espera, onde germinara seu amor,
Se não o primeiro; o primeiro verdadeiro amor!
A pequena flor segurava um doce para seu bravo,
Infante: Pipocas doces de setembro. Gravo!
Que permanecerá, como um símbolo da dádiva,
Do encontro de suas almas eternas... Meditava!
E antes que a primeira chuva caísse,
A primavera, cúmplice
Dos amantes de hoje, de ontem e de antes
Assiste, com ares triunfantes,
O abraço que encerra o poema,
E o encontro que se renova no tema!
Na hora em que o sino da igreja de outrora,
Afirmava a ave Maria, o menino sem demora
Percorria aos saltos; esburacado trecho de asfalto!
E trazia no peito um único coração; imediato!
Que no ritmo de batidas surdas, traduzia;
Seu sentir... Amor! E esta fonte de louvor e ousadia,
Fazia do menino, um príncipe de roupas rotas,
E cabelos desgrenhados; por ventos e gotas,
Que ao contrário do que se pensa, jamais foi da chuva,
Que o vento anunciava; e sim dos humores, que a ruiva,
Nuvem de pudor; ao couro cabeludo acrescentava,
E neste ritmo, de ânsia e paixão! Torvelinho d’alma apascentava:
Calma! Calma! E se ria... sim! Eu a amo, afirmava!
E sempre amarei! Discursava:
Para o silêncio, e para o vento, que ainda teimava,
Em desfazer as vestes, trajes, que no labor diário trajava.
No ínterim de sua jornada,
Docemente enlevada,
A menina, o aguardava; junto a canteiro de heras
Na rua dos cravos, no bairro das primaveras,
Recanto de espera, onde germinara seu amor,
Se não o primeiro; o primeiro verdadeiro amor!
A pequena flor segurava um doce para seu bravo,
Infante: Pipocas doces de setembro. Gravo!
Que permanecerá, como um símbolo da dádiva,
Do encontro de suas almas eternas... Meditava!
E antes que a primeira chuva caísse,
A primavera, cúmplice
Dos amantes de hoje, de ontem e de antes
Assiste, com ares triunfantes,
O abraço que encerra o poema,
E o encontro que se renova no tema!