LOUCA DE AMOR

                                 
 Sou esta ou essa, o antônimo do normal,

 Doidivanas, cérebro nu sem cicatrizes,
  
 Minha loucura deixou-me ilesa do punhal,

 E ninguém roubou-me os momentos felizes.




Em um mundo contaminado por hipócritas,

A normalidade só traz covardia e cobranças.

Tornei-me o avesso dentro da minha órbita,

Porque paguei com lágrimas as minhas contas.




 Recordando os mais  rubros e saboros segredos,
 Tranço as pernas, mordo os lábios e chupo o dedo.

 Liberdade para  famintos, intensos e insamos desejos,

Anômalo e lúcido, é  bem louco o trajeto do meu enredo.




Vida, tu tens um tempo tão curto, tão pequeno,

Motivo do meu coração pulsar muito acelerado,

Com explosões de sentidos, ora fortes ora serenos,

Na magia do meu existir, devaneios  ENLUARADOS!