V O N T A D E
Evaldo da Veiga



Que vontade forte de ti ver,

uma vez mais, ao menos...

Que saudade doída,

que doidona repetida,

que busca do que não encontro...

Nessa  insistência da busca sem roteiro...

Sentindo a agonia de sempre,

tento o encontro,

você aonde?

Vou buscar, buscar sempre,

mesmo nessa hipótese triste

do encontro improvável.



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