Hábito de amar

No amor renovas todo o dia.
Na tristeza, na alegria, no querer,
Na certeza e na dúvida.

Modificas, mas continua o mesmo.
Por idades pára no tempo e no espaço.
Eterno será por não temer a morte.
Amas como todos: no desejo e no sentir.

Como se fosses artista amas
Como se fosses o amor amas
O tempo inteiro.

Não te aquietas, amas como se fosse a ti,
Como fosse pesada à felicidade,
Como se leve fosse o fardo que carregas,
Como se não houvesse destino.
Qual vento que leva e traz.
E vai levando quais ondas no mar...

Como se fosse uma fantasia
Em ti a realizar, sem destino certo
Vais qual presença, invisível e muda.

A espera da luz que existe
Reservada a ti, sem nada dizer
Aceitas a escuridão
À luminosidade do viver.
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 03/07/2009
Reeditado em 03/07/2009
Código do texto: T1679968
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