O Desespero do Bardo

Oh mulher de beleza patusca no olhar alazão,

A Realeza duelaria por um ingênuo oscular dessa fina flor,

Não posso acreditar no existir de tanta graça na Terra,

Os meus juízes me enganam ao ver o impossível,

Contagiado pela doença do prazer não satisfeito,

Rasgo-me por dentro corroendo o espírito impuro,

Aquele que a vê e não pensa em pecado,

Está ébrio com o exagero dos cafés excomungados,

Oh mulher de feitiços ocultos,

Nem mesmo Afrodite questionaria suas curvas,

Caído em meio à poça formada pela chuva de março,

O bardo chora por não tê-la em seus braços

Neste verão agora amargo,

Dolorido e sem sol.

Willians Rodrigues
Enviado por Willians Rodrigues em 03/07/2009
Reeditado em 05/07/2009
Código do texto: T1679688
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