A lua que eu te dei.
O que dizer da dor que assola sem dizer o que sente,
Do sentimento confuso, afrontando o peito e a mente,
Dúvidas, anseios e amarras tão complicadas e densas,
Sinto-me como uma fragata em tempestades intensas.
Ah, quero desaguar este mal que não sei de onde veio,
Seja em lágrimas ou em fuga de corcel livre do arreio.
E se eu cair nos derradeiros abismos, quem me salvará?
Diga-me, sonho meu! Será que até em trevas me amará?
Não seja agora o momento, se for pra ser, seja depois.
Permita que eu viva toda magia, que envolveu, nós dois.
Esqueça tudo amanhã, também esqueça que eu te amei,
Mas hoje deixe que eu me iluda, olhando a lua que te dei!