Toda Nua, Toda Crua
No horizonte,
já ecoam os últimos raios,
sob o espelho o Criador
pintou a criatura, na terra
a onda grafou teu nome,
teu codinome paixão!
Sobre teu ventre,
aprendi a amar
tua voz, o insano jogral,
teu jeito de flertar com olhos
levando-me pela madrugada
toda nua..., toda crua...
Perante a lua,
vi o botão desabrochar,
inventando na brisa, na luz
um balé mágico,
como o som das estrelas
enfeitando teu céu, teu anel,
o amor que brota
nas torres, nas capelas,
no badalar das línguas,
em sofreguidão!
Auber Fioravante Júnior
01/07/2009
Porto Alegre - RS