Cega a devoção; deus veste carcaça,
E na crença desvirtuada, a desgraça!
De toda uma nação! Crentes cegos,
Enobrecendo a vil face de egos,
Que no areópago do templo- castelo,
Enumeram os créditos do prelo,
Livro sagrado; tingido de vicio;
Solapado na letra e no sacrifício!
E o filho do homem, novamente é visto,
Erguendo a cruz que fora deitada no rito,
Quando anjos anunciaram a partida,
Daquele que morto é senhor da vida.
O bem amado, que em ação é amor desvelado,
No cárcere dos templos corrompidos é convocado,
A ser fiel depositário de um bem expatriado,
Entregue a lobos famintos, filhos do celerado,
E almas abundam em gritos desesperados,
Nas faces o segredo, que o celenterado desvela a prelados,
Que com mãos espalmadas bendizem
As chagas emocionais de moribundos que riem,
As largas, das desgraças que crêem curadas,
E do zelo e do prêmio, faces encovadas,
Sorvem o liquido asqueroso, leite de feras
Cujas tetas cheias, vertem quimeras.