Testamento do abandono
Deixar-te-ei
Ao penoso embalo da solidão
Entre soluços ver-te-ei
Banhada em triste comoção
Na escuridão de tua vida
No pranto amargo que te esmera
A tua face indefinida
Revela o triste destino que te espera
Mas em paz eu sigo
Pois mereces o castigo
De não mais estar contigo
Nem mesmo ser o teu abrigo
Deixo assim teu encaminhamento
De eterno pranto, sofrimento
Não mais a ti dirigirei sequer o pensamento
E encerro assim teu testamento
Deixar-te-ei
Ao penoso embalo da solidão
Entre soluços ver-te-ei
Banhada em triste comoção
Na escuridão de tua vida
No pranto amargo que te esmera
A tua face indefinida
Revela o triste destino que te espera
Mas em paz eu sigo
Pois mereces o castigo
De não mais estar contigo
Nem mesmo ser o teu abrigo
Deixo assim teu encaminhamento
De eterno pranto, sofrimento
Não mais a ti dirigirei sequer o pensamento
E encerro assim teu testamento