Balões da esperança

Decidi não reclamar da inércia nos serviços públicos,
Do mau atendimento nas repartições dos governos,
Dos que andam a passos lentos pelas ruas da cidade,
Dos desatentos às questões sociais nem do amor
Fraterno que entre nós há tempo danda distante.

Porém, também não ficarei no ostracismo qual
A estátua a olhar o infinito; viverei, se deixar-me
Na maior calmaria e sempre que possível a darei
Quem precisar para seguir em paz a vida.

Se me deparar com barreiras, buscarei caminhos
Alternativos, avistarei campos livres para 
O meu pensamento fluir; acariciarei a criança
Que há de crescer com esperança, sem rebeldia.

Com ternura afagarei a vida, deixarei que desabe
Sobre as moradias balões da esperança que do céu
Hão de cair, sorrirei simplesmente ao ver
Com felicidade alguém por amor sorrir.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 01/07/2009
Reeditado em 01/07/2009
Código do texto: T1676512
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