Ainda te amo

Horas lentas e ingratas, trazem lembranças amargas

Tornando meus lábios brancos,

Saudades do teu beijo ardente e sensual

Andando pela rua como demente, buscando a ti, sem igual!.

Como sei bem mentir!

Onde busco no meu âmago tal coragem?

Se quando meu lábio trêmulo a sorrir

Está o coração em febre corroído pela tua imagem.

Ó mulher, o que procura?

Talvez leve afago,

Assim me iludo,

Tua lembrança do peito finjo que apago.

Mas teimo em sentir-te,

Como se tua alma estivesse junto a mim.

Ouço-te cantar suave canção

Cantando minha morada no teu coração.