DISTANTE DOS TEUS OLHOS

(Sócrates Di Lima)

Distante dos teus olhos,
Não vejo mais o teu brilho.,
Distante dos teus lábios,
Não sinto mais teu gosto,
Distante do teu corpo,
Não sinto mais o teu calor.
O tempo escondeu nossos sonhos,
Apagou nossas luzes.,
Fechou nossas cortinas.,
Trancou nossa estrada,
Condicionou-nos a obstáculos
Impediu nossa ida,
Além da nossa inocência,
De um amor criança.
E de um lado um sonho inacabado,
Do outro um desejo escondido,
Que nem o próprio tempo percebeu.
Distante do teu sorriso,
A minha alegria cessou,
E a minha voz silenciou.
Passou o tempo,
Parece que faz séculos,
Da nossa despedida.
Luzes se abriram na estrada,
Jardins floriram,
Chegaram as estações,
E os pássaros em revoada,
Gorjearam hinos de anunciação,
É chegada a hora,
Novos tempos,
O passado vai se indo embora,
E no silencio das minhas noites,
Espero outro sonho chegar,
Na esperança de nele te encontrar,
E, novamente, reescrever a nossa história,
Que na minha vasta mémoria,
Não se apaga,
É como um livro que a cada dia escrevo uma página,
Eu e tu,
nós...
Ainda a espreita de um novo amanhecer.
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 30/06/2009
Reeditado em 22/02/2014
Código do texto: T1674954
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