CONFISSÃO

Venho com a brisa,
doce, suave e quente,
que teu rosto ruboriza
o teu corpo afaga,
e deixa latente,
que o meu amor se propaga.
com toda indulgência,
como uma doce carência.

Quando chego,
te encolhes ,
entre meus braços
como uma frágil flor.
Da minha poesia és a musa,
e de minha existência o amor.
És mais, o desejo do poeta.
a loucura que me afeta,
e que de mim, ainda abusas.


Dizes que teu peito,
chora se perder meu calor.
Que teu inverno
confunde-se com o inferno
onde a solidão,
destroça o coração,
como se fosse o frio eterno

Mas eu te digo,
que és minha folha peregrina
que voa a esmo...
Porem, o que preciso mesmo,
é da tua ajuda, para fazer
com que sintas em teu rosto
a força da brisa bater.
Sim quero ser teu gosto
ser teu alimento, o teu prazer.

Agora já não me és mais proibida,
mas sim, o amor da minha vida.
És mais que apenas um sopro de vida
És o meu sentimento real.
que renova-se a cada manhã
aqui neste virtual.

Cada sorriso meu,
abreviará o retorno teu,
e, quiçá seja constante.
Não apenas por um instante,
mas que para ti, meu amor,
 seja como brisa,
que o teu cabelo alisa
e percebas todo meu calor.
Quero que te lembres sempre,
deste sentimento meu
porque ele é só teu.

Marco Orsi
30.06.2009