Singelo coração...

Agora tudo estava calmo depois do
temporal que quebrantou tua alma,
trazendo como festa esse teu olhar

que eu havia guardado bem fechado
num cofrinho, mas que hoje era só meu,
porque eu amava esse teu jeito suave

de ser mulher romântica e sonhadora,
e de ao dizer-me algo logo vir acender
em mim a chama de uma forte paixão,

que eu não poderia chamar só de ilusão,
já que muitas vezes você me queria todo,
porque tuas ânsias eram imprevisíveis,

e eu nunca sabia quando elas chegariam,
para encher meus olhos metidos nos teus
nessa luminosidade que faz parte de você,

mas que insistes dizer que não tem mesmo,
porque não acredita mais... só em palavras,
e naqueles que surgem apenas no caminho

para anunciar verdades  que você nem crê,
criando um mar de incertezas cuja solução
acaba  sendo o levar-se  às fortes desilusões,

num  coração que acaba por se encher de
uma raiva surda que repercute como tambor,
criando um fastio, igual a  um drink amargo,

que se tomou mais das vezes necessárias,
e que acabam por embaçar  todo esse senso
de se perceber que o amor não tem medição,

e que  não se pode ser indiferente às paixões
mesmo até quando elas surgem inesperadas,
e transformam nossa vida numa linda ilusão.

Ah...flor das estepes nos campos da alcatéia.
Se eu te disser que te amo, você  não vai  crer,
então olhe de noite para as estrelas brilhantes,

e no meio delas escolha a mais linda de todas.
Ela vai te encher de luz, porque não posso
com meu amor iluminar o teu singelo coração !


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Poesia que fiz em 29-0 6-09 às 23.30 h em SP
Lua crescente (início) – sol fraco – 18 graus.
B eijos e abraços para você ...boa terça...
cseagull2@hotmail.com
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