Obra Divina
Parece mesmo uma criança.
Feliz, inocente. Longe dos problemas.
Ao mesmo tempo uma mulher.
Bela, inteligente, com detalhes especiais.
Parece uma coisa de anos,
Sem ter ao menos uma semana.
Mas já existe um carinho, afeição, uma aliança.
Parece coisa de filme, de novela.
Parece o livro da Cinderela.
A história da Bela e a Fera.
Das tranças de Rapunzel pela janela.
Parece uma princesa,
Com olhos de divindade.
Com o brilho das estrelas,
Se destaca na humanidade.
Nem minha física pode explicar.
Nem Freud pode filosofar.
Pois Deus não quer nos revelar,
Como Ele fez pra te criar.
Usou amor e carinho?
Mel, pétalas de rosa?
Fez-te pra não viver sozinho,
Mas com uma deusa maravilhosa?
Explicações... Pra que tentar encontrá-las?
É tão mais fácil só te admirar,
Te olhar, sorrir, cantar, prosar.
Me inspirar...
São três dias, são três noites.
São palavras, são canções.
São versos saindo do açoite.
São espantalhos de ilusões.
Você é constelação
De estrelas do céu, do mar e do peito.
Você é conspiração
Do universo para um mundo perfeito.
Nos seus olhos brilha a mesma verdade
Que reflete dentro dos meus.
Você é a prova mais rara
Da real existência de Deus!
Walter Vieira da Rocha, 28 de junho de 2009, às 18:25hs.