Quando viras Mar
QUANDO VIRAS MAR
Durmas, meu Amor! Que estou aqui
Ao lado da tua cama
Alegremente cuidando de ti
Eu te dou a minha voluntária e sem fim
Insônia
Para que tu vás, viajando suspensa, aos jardins
Da babilônia
Ou cavalgues o Tigre, para ciúmes
Do Eufrates.
Vá, minha Amada! Nas asas da Alma...
Vá ler nossos Vates...
Misture suas cores com as tintas boreais
E dancemos tangos
Eu bailando ereto e tu com as auroras faciais
Na cor dos morangos
Que meus dentes das bocas dos olhos
Mordem sem cortar.
Moranguinhos que dão nos abrolhos
Elevados do teu rosto-espelho
Onde posso me olhar
No teu Mar Vermelho
Em hormonal-conselho
Aprovando me Amar...