Quando viras Mar

QUANDO VIRAS MAR

Durmas, meu Amor! Que estou aqui

Ao lado da tua cama

Alegremente cuidando de ti

Eu te dou a minha voluntária e sem fim

Insônia

Para que tu vás, viajando suspensa, aos jardins

Da babilônia

Ou cavalgues o Tigre, para ciúmes

Do Eufrates.

Vá, minha Amada! Nas asas da Alma...

Vá ler nossos Vates...

Misture suas cores com as tintas boreais

E dancemos tangos

Eu bailando ereto e tu com as auroras faciais

Na cor dos morangos

Que meus dentes das bocas dos olhos

Mordem sem cortar.

Moranguinhos que dão nos abrolhos

Elevados do teu rosto-espelho

Onde posso me olhar

No teu Mar Vermelho

Em hormonal-conselho

Aprovando me Amar...

Aldo Urruth
Enviado por Aldo Urruth em 29/06/2009
Reeditado em 09/05/2014
Código do texto: T1672998
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