Onde colhi flores?

Naquele beijo que me

deste que há muito ficou pra trás.
Esqueceste do mar de rosas

que vivemos num longo
tempo em prosa?
Das margaridas enfeitando vidas e

sedas coloridas na qual
entregamos nossas vidas.
Colhi violetas em tardes

 de primavera para agradar-te
e enfeitar na poesia

 as letras.

Corremos nos jardins

da vida entregamo-nos aos desejos
e nas flores nos aquecemos.
 Das delicias que fizemos e quase

 morremos entre cravos e estalicias?
Juntos viajávamos eu era tua fêmea

 favorita e ao desejar-me me
chamavas de tulipa.
Meu cravo meu divino amor meu

 delírio meu doce lírio não
passaste de um cantador?

No bem me quer

 onde não me quis superei a
dor hoje sou feliz.
Continuarei colhendo flores

sem pressa quem sabe é
num arranjo que encontrarei
o meu Crisântemo.
Sou uma flor formosa não

sou gardênia nem rosa,mas
 farei um homem feliz.