MINHA ALMA NÃO TEM DONO
Sinto ondas selvagens
Nas estrelas insones...
Há horas de delírio
Em fronteiras irreais,
Desconheço a sede
E a fome do meu conhecer.
Lanço ao crepúsculo
A espada de uma luta,
Pois amo as lutas sem sentido,
As causas perdidas,
As batalhas impossíveis.
Minha alma não tem dono,
Sou viajante aprendiz,
Choro por dor e amor,
Mas luto para ser feliz
Adriana Leal
Revisado por Marcia Mattoso