OLHAR DE IRIS II
Do corpo desprendido...
Corre suave doce alma
Entre cores, tons e sons tímidos
Seu olhar, vaga flora
Ninfa das águas, sem lágrimas
Vagando aflora
Alma... És tu que vejo?
Com o brilho de jovem lampejo?
E os sonhos das manhãs...
Pondo-me entre uvas e maçãs...
Posto o dia...
Viva e tardia
A noite não cobre a luz...
Não apaga o caminho...
Não turva o brilho...
Apenas atrai as estrelas...