Manhãs sem olhares

Sonhando encontro

Teu olhar embriagado de solidão

Tantos prismas nesta tristeza

Muitas razões voando límpidas

Indagações que não se formam

Estilhaços que sangram pensamentos

Manhãs sem olhares em tua voz

Deixam coisas indefinidas no coração

O silencio que percebíamos na alma

Transcende as loucuras carnais

Murmúrios descompassados

Esperando o oculto que não percebíamos

Não queria ferir a flor da tua alma

Mas ficar na sombra do silencio

Contemplando teu amanhecer

Bebendo o doce castigo do corpo