O ACASO
Eu caminhava e o caminho me levava
Onde restavam folhas meio aos meus passos,
Como toda sombra, eu fui arrebatado quando surgiu o sol,
Deixei marcas no tempo e não voltei atrás,
Esperei o calor me abraçar quando me via nas curvas,
E voei com os pássaros beijando os Deuses da busca e da esperança.
Estavam próximos... Algum lugar! Os meus instintos
Levavam-me á loucura e sorri.
Como se o universo fosse jurar eternidade ao meu mundo solitário,
Sempre atento fui elaborando o meu melhor cântico,
A entoação de tudo que podia integrar a melhor canção,
Comecei a deixar os meus pensamentos revoltosos,
Eles se enfileiraram ao amanhecer.
Á corte dos meus olhos julgavam os destroços do acaso,
Encontrei uma mulher perdida quando ia depor a favor de mim,
Então as mãos deceparam o individualismo, eu abracei.
Fui medo e intensidade quando em meu peito percebi o queimar do fogo
E quando os teus olhos pediam os meus... Eu caminhei com passos firmes até você,
Caminhava agora com flores em volta do meu coração e este caminho
Levava-nos onde restava um jardim.