Desesperança não

Por não poder viver sempre na desesperança sem amor

Transformou-a em escultura e deu-lhe um lugar

Sigiloso, onde ao espirito da tua honradez particular

Deixasse de presenciá-la como um hino de louvor.

Tanta precaução fez-se em teus desvelados pensamentos

Para não exibi-la à todas as pessoas, que não a desejavam

Que com devoção excessiva, tornaram-lhe sempre em vão

Sem solução, separados de todos e quaisquer sentimentos

Porém era tão grande o teu triste apego em relação a ela

Tão grande a excessiva repulsa de ter que conviver e aturá-la,

Que em cólera , explicou-se: - qualquer dia eu mato-a.

E foi deste modo que felicíssimo como o sol da manhã

Depois de uma noite tenebrosa subiu até o triste lugar dantes

E abriu as comportas do teu coração à escultura e com esperança

Pôs-se a caminhar.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 31/05/2006
Reeditado em 31/05/2006
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