Até o dia em que eu
me encontrava detrás do muro
da minha meninice,
protegido das flechadas
do cupido, tudo era belo!
Até ali tudo que eu sentia
era o que se podem chamar
de perenal alegria.
O tempo passou e eu cresci.
Os muros já não me acastelavam mais.
Meu coração estava repleno de ansiedades,
de sonhos, de expectativa...
E de muito amor.
Eu carregava esse substantivo no peito,
cheio de felicidades.
Mas um dia dois olhos negros
convenceram-me a converter
esse substantivo em um verbo.
E depois disso... Ah! Que saudade
do meu substantivo!
luznaentradadotunel
Enviado por luznaentradadotunel em 24/06/2009
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