Já não sou eu que vivo...
Já não sou eu que vivo...
Sinto que já não sou eu que vivo,
És tu, quem vive em mim,
O meu coração? Há muito que o tens cativo,
Vê lá, como posso viver assim?
Sou uma caixa de manteiga fora do frio:
Ora por ti me derreto de paixão,
Ora me derreto no calor do Estio;
Parece que entrei em ebulição!