ASAS
Ame corpo que voa
Ame o absurdo do absurdo, o tudo,
Voa corpo que ama,
Porque eu sou o seu aliado, o seu sonho está violado
Vem corpo e declama
Que tu me amas,
Eu o insisto, eu sou seu fervor
Solo que flerta a seiva bruta
Reclama com os teus medos
A infertilidade das asas
Amostra eterna do viver/
Responda aos meus olhos alados,
Chama-me para o teu ninho.
Com carinho que sonho em voar
Em te obedecer nas carícias
Primícias do meu viver.
Meu fogo glamoroso da canção
Sonda-me, me faça perguntas
Concretize o meu querer.