SUTIÃ
SUTIÃ
Sempre deitados em nosso ninho de amor,
Entrelaço-me no teu colo de veludo,
Escondidinhos no edredom é só calor,
O frio lá de fora nos é sisudo.
Quentinhos ouvimos o vento abrasador,
Respiramos quietinhos ouvindo tudo.
Está tão bom não nos incomoda o suor.
Até o silêncio lá de fora fica mudo.
Perene momento de nosso mundo eterno,
É tão bom amarmos nesse inverno.
- A minha mão em concha vira seu sutiã.
Momentos que não acabarão jamais,
Minha querida deixa me apertar-lhe mais,
Desde sempre, ontem, hoje e depois de amanhã.
Goiânia, 20 de junho de 2008.