Quietinha...
A noite fria pede um abraço,
sozinha, então me enlaço
e fico a imaginar...
Vago!
Tudo é tão vago que às vezes tento nem pensar...
E tudo vira silêncio
na hora em que tudo o que se precisa é falar...
Os lábios se molham,
enquanto os olhos apenas olham
o sereno molhar a janela...
E sem muito o que esperar,
aprisiono de novo a esperança
num pijama de flanela.