Cantiga de Amor II

(Dedicado a Déia Tuam, quem Eros e Maat julgaram ser minha suserana)

A flecha de Eros foi o peito me perfurar

À guerra agora estou sofro-me a pelejar

Longe de mia Senhor, senhora de meu mar

Qu’és tão bela Suserana de meu todo amar

Ai mares, ai mares

Venturas pelos ventos eu vim

Amares, amares

Sã’ José intercedei por mim

‘Inda que custe-me a vida, por vós eu vim

A beleza vossa abraçada junto a mim

É imagem mais bela de redenção de Caim

Pesai meu coração, vede como está ao fim

Ai mares, ai mares

Venturas pelos ventos eu vim

Amares, amares

Sã’ José intercedei por mim

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Nota: No livro dos mortos do Egito, dizia que o coração da pessoa seria posto em uma balança, se fosse muito pesado ou muito leve ele não poderia viver no outro mundo.