RELATO AO MEU DIÁRIO
Relato ao meu diário.
Madrugada fria e não conseguindo dormir,
Recorri ao meu diário e comecei escrever,
Cansaço me abrasava, veio o mesmo cair,
Os escritos naquela página abriram fui ler.
Em minhas escritas que dormiam acordei!
Como pude em meus desvelos assim ter,
Pessoa que nesta vida, a que mais amei;
Havia esquecido, escrevi em tal perceber.
Meus sonhos que fazem ao teu lado estar,
Os beijos se os prazeres trocados ao calor,
E sentidas palavras em escritas pude amar,
Como que não houve quem tanto te amou.
Páginas amarelas desfiguram letras minhas,
E entre paredões de dores é que separam,
Almas nossas, que juntas sentidas definham.
Leitura me é do amor que meus olhos choram.
GRANDEVITORIA
Fernandópolis, 20 de junho de 2009.