Frestas

Frestas

Da parede de madeira.

De mim pensando em você.

Da cesta de palha.

Do escuro entre o tudo o nada.

Entre o presente e o futuro

Vejo o passado latente

Do presente e do ausente.

Entre o copo e o conteúdo.

Entre o sol e a lua.

Entre a boca e a língua.

Entre a dor e a íngua.

Há uma fresta aparente.

Sol, chuva, poeira, luz.

Ofusca a visão a frente.

Não há mais festa

Há uma fresta continental entre a gente.

Denis Sanches
Enviado por Denis Sanches em 18/06/2009
Reeditado em 27/06/2011
Código do texto: T1655701
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