«Dio, come ti amo...»

Como te amo, Amada, como te amo!:

Espida e vestida, em carne e espírito:

Nua e pálida como Lua sem disfarce:

Crua como senhora sem piedade:

Enfeitada por curvas e sombras:

A vibrar entre arfagens e lábios:

Calçada em espantos e outeiros:

Feliz ao abrigo dos sonhos ágeis:

O corpo debruçado suavemente

sobre o paradoxo do prazer medido:

Assim, sublime e amanhecida, deusa

de rosas e volúpias e desejos libertos,

te amo, deusa desnuda, como te amo!