Cesariana

Hoje vou ter que escrever...

As palavras não querem nascer

De parto natural

Vai ser desigual

Pra barriga humana

Será cesariana...

Mas não importa como nasçam

Não escolho parto nem sexo delas

Que sejam bem vindas...

Se vêm feias ou belas

Por dentro são lindas

E são meu sentido.

Às vezes sou milho

Com Alma de amido

Em branca maizena...

( Dedicado a minha Amiga ME FRANCESA, que é tão delicada e muito me incentiva. Um Abração a ela)

Por outras, Sol, brilho

Se a dor é pequena

E me maravilho

Com o mingau de idéias

Cozido no leite das veias

E tomado às colheres

Não existem feias

Pois de Amor são cheias

Como todas Mulheres...

Aldo Urruth
Enviado por Aldo Urruth em 18/06/2009
Reeditado em 30/05/2015
Código do texto: T1654698
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