O alvo do amor

O ALVO DO AMOR
Jorge Linhaça

Atiro setas qual fosse um cupido
Cúpido que sou dos teus doces beijos
Sem poder conter em mim os desejos
tento alvejar-te, acerto o vestido

Doces delírios dum peito sofrido
Tu és minha luz, em tudo te vejo
Perdi o pudor, o recato e o pejo
Porque te amei , tornei-me um perdido

As setas do amor que lanço no espaço
levam consigo a luz do meus versos
banhadas numa poção de amor

Um dia irei sentir teu regaço
Aconchegar-me no teu universo
E, para sempre, sentir teu calor.