Enluarada
  
Lua espreita
Acarinha meu olhar
Cantiga doce de ninar.
 
Karinna


 
 
Enluarada // Noite
 
Lua, enfeita nosso idílio,
Espreita e ilumina nosso exílio.
Acarinha meus lábios tua mão,
Meu corpo entrego-te com sofreguidão,
Olhar-te estendida ao luar é rendição.
Cantiga da noite nos embala,
Doce, teu beijo tira-me a fala,
De teus cabelos perfume exala.
Ninar-me como, se tua voz cala?
 
Karinna
/ Mardilê Friedrich Fabre


Imagem: Google

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Poesia Subliminar – Poema compartilhado – Criação do poeta Carlos Alberto Fiore.