Um segundo; uma eternidade
Um segundo; uma eternidade.
Ah! Se eu tivesse coragem de gritar bem alto
Para que as pessoas pudessem ouvir o quanto te admiro,
eu seria um outro homem.
Ah! Se minha timidez não fosse tão límpida
a ponto de me entregar, juro que diria para o mundo,
como desejaria que você fosse
a mulher de minha vida... de meus filhos...
Isso seria o ápice de minha existência.
Levaria você para qualquer canto desse planeta,
simplesmente para ver em teu rosto,
um sorriso contemporâneo...
Mas só em pensar em ter você em meus braços
e poder oferecer-te, agrado, afago,
eu estaria entre o céu e as nuvens...
Faria das estrelas um caminho para clarear
sempre teus passos,
para que você pudesse encontrar
a verdadeira razão da vida... O amor!
Criaria um horizonte sem guerra,
apenas com flores do campo,
uma casinha humilde e muita palavras de paz para você...
Desenharia todos os dias...
O sol... Os pássaros... A lua... Os rios...
As montanhas, para quando sentir só,
poder lembrar, que existe uma pessoa que esta próxima,
bastará olhar para os desenhos que inventei para você...
Enfim, sei que estou perto mais ao mesmo tempo distante,
por isso não consigo aprisioná-la junto de minha alma.
Então o que me resta é a saudade...
A saudade que é uma palavra sem explicação
porque ela esta na mente,
mas quem sofre é meu carente coração,
um coração que te admira muito,
nas noites, nas tardes e nas manhãs quando renasce um outro dia...
Que meu grito não fique preso em meu peito
que ele possa ir bem longe o mais longe possível
para que todos possam saber o quanto amo-te
meu favo de mel...
Mesmo que for por um segundo,
ficaria imortalmente grato...