Alvorada
Figurava teus olhos como um sonho constante
E, nos teus braços, me deleitava com o aroma...
Do teu corpo que me afogava instantaneamente
No fogo da paixão ao me conceder como lembrança
O pressentimento de querer-te sempre:
Inabalável purificação!
Momento em que prescrevo o meu ego
Em teu tato em enlevo...
Que ao me encostar em tua boca
Sinto acariciar teu destino
Junto com um sentimento incessante
Que se penetra na minha boca
Como o início de uma aurora:
Efêmera em sua duração,
Mas eterna em sua essência.