O GRANDE RIO






O grande rio

Deságua o canto

No meu coração



E canto, canto...

Assim todos os males espanto!




Rio, rio que flama.

O magma do corpo

O sudário da alma

O monumento que se acende

Na minha pele d’água



Rio, rio que fecunda

O silencio, a cidade aberta


O rosto que descobre o véu

da neblina deserta.



Rio, grande rio...

Beleza, suntuosidade

Porta aberta.



ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 17/06/2009
Código do texto: T1652918
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