“Revelação”
(Luiz Henrique)
O Amor não tem variações
Inexistem tipos e modelos
Se nasce puro no coração
É certo eivado de desvelos
Nem se diga que cada um
Tem um jeito próprio de amar
Entre as pessoas o que difere
É como com ele costumam lidar
Têm os que o manifestam
Aos gritos e publicamente
Há outros que o silenciam
E o guardam secretamente
Aqueles que muito o guardam
Quer por vergonha ou covardia
Correm risco incomensurável
De o revelarem em época tardia
Quando já tiver se passado
Talvez a ultima oportunidade
De dar a conhecer ao ser amado
Que o que lhe tem não é só amizade
As vezes não se revela o amor
Por medo de não ser correspondido
Que se corra o risco da dor
Não dizê-lo é como não tê-lo sentido
Danem-se todos e deixem que eu decida
Que seja meu infortúnio ou minha sorte
Se tudo der errado, de quem será a vida?
Que ninguém me desencoraje ou exorte
- poesia com registro de autoria
- imagem copiada do google (titularidade desconhecida)