As lágrimas vão celar a minha cela

Quando a paixão voa na noite

A lua cheia sorri atormentada

Enquanto as camas gemem

Queime bruxa

Queime nos meus braços

Com a boca grudada em mim

A pele suada a se esfregar no ritmo

Sei que o coração é prêmio

E o corpo um doce fino

Sou filho dos céus e dos infernos

Amaldiçoado pelos deuses

Agraciado com uma peste

Vejo o que não existe

Ouço o que não esta aqui

Faço parte das coisas inexistentes

Sou um homem sincero

Mas você me chama de cachorro e não sei o que mais

Porém adoro tudo o que você diz

Queria quebrar uma promessa

Escrever seu nome nas paredes do quarto

Mas as mãos não me pertecem

Respiração tão ofegante

Você tomou uma dose e se serviu

Mas a garrafa ainda esta cheia

Queime bruxa

Queime nos meus braços

Com a boca grudada na minha

carlos assis
Enviado por carlos assis em 16/06/2009
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