As lágrimas vão celar a minha cela
Quando a paixão voa na noite
A lua cheia sorri atormentada
Enquanto as camas gemem
Queime bruxa
Queime nos meus braços
Com a boca grudada em mim
A pele suada a se esfregar no ritmo
Sei que o coração é prêmio
E o corpo um doce fino
Sou filho dos céus e dos infernos
Amaldiçoado pelos deuses
Agraciado com uma peste
Vejo o que não existe
Ouço o que não esta aqui
Faço parte das coisas inexistentes
Sou um homem sincero
Mas você me chama de cachorro e não sei o que mais
Porém adoro tudo o que você diz
Queria quebrar uma promessa
Escrever seu nome nas paredes do quarto
Mas as mãos não me pertecem
Respiração tão ofegante
Você tomou uma dose e se serviu
Mas a garrafa ainda esta cheia
Queime bruxa
Queime nos meus braços
Com a boca grudada na minha