MEU ERRO FOI TE AMAR
Meu erro foi te amar!
Meu erro foi deixar-te cavalgar pelas pradarias do meu ser,
pelas imensidões possíveis de se sonhar,
pelas trilhas celulares do meu sistema amável
e do meu querer.
Meu erro foi deixar-te ser eu
e fazer-me cem por cento você.
Foi deixar a porta entreaberta,
e agora – hora de fechar o coração,
já não há mais jeito de te expulsar.
Impraticável
proibir-te formatar meus sonhos,
acertos, ou meros enganos,
a desempilhar idéias,
a atropelar os planos.
Meu erro foi te subestimar,
achando que não serias capaz de me vencer
e me dominar.
Meu erro foi achar que não irias encontrar-me em meu infinito;
nem que ouvirias o eco do silêncio do meu hilariante grito.
Meu erro foi dar-me a conhecer,
de forma tão inconseqüente,
o quanto somos tão iguais,
de maneiras tão diferentes.
Meu erro foi declarar-te guerra,
quando sei, nos alimentamos de paz.
Meu erro foi te amar...
Porém, por mais que a boca não queira admitir,
por mais que o coração teime em negar,
o meu erro foi o meu melhor acerto
dos sentimentos que na vida eu já vivi,
e é, principalmente, a razão para jamais deixar de errar.
Meu erro foi te amar!
Meu erro foi deixar-te cavalgar pelas pradarias do meu ser,
pelas imensidões possíveis de se sonhar,
pelas trilhas celulares do meu sistema amável
e do meu querer.
Meu erro foi deixar-te ser eu
e fazer-me cem por cento você.
Foi deixar a porta entreaberta,
e agora – hora de fechar o coração,
já não há mais jeito de te expulsar.
Impraticável
proibir-te formatar meus sonhos,
acertos, ou meros enganos,
a desempilhar idéias,
a atropelar os planos.
Meu erro foi te subestimar,
achando que não serias capaz de me vencer
e me dominar.
Meu erro foi achar que não irias encontrar-me em meu infinito;
nem que ouvirias o eco do silêncio do meu hilariante grito.
Meu erro foi dar-me a conhecer,
de forma tão inconseqüente,
o quanto somos tão iguais,
de maneiras tão diferentes.
Meu erro foi declarar-te guerra,
quando sei, nos alimentamos de paz.
Meu erro foi te amar...
Porém, por mais que a boca não queira admitir,
por mais que o coração teime em negar,
o meu erro foi o meu melhor acerto
dos sentimentos que na vida eu já vivi,
e é, principalmente, a razão para jamais deixar de errar.