«...come nessuno al mondo...»

Percorramos, Amada, o mundo

Este mundo infame em que também o Amor

Por vezes brota, com cheirinhos

Suaves a alecrim e a hortelã e sabores miúdos

a limonete e a laranja e maçã virgens...

..................................................................

Ou abandonemos o mundo e ascendamos,

Deusa e deus fingidos,

Até à Lua e mesmo até ao Sol ou até Orião,

Incógnitos e felizes, abrasados e cinzentos,

Estrelas no firmamento dos Amantes,

Ardores na paixão dos prazerosos,

Êxtases no tremor das apertas perscrutantes,

Como nenhuns no mundo poderiam conseguir...