Custou tanto...

Ponho-me em um verso qualquer que eu faça,

n’algum amor que me permito ter

ou n’alguma rima revelada à alma.

Desejo ser a poesia do teu poema

e amar-te para sempre,

não morrer jamais por teu veneno

e perdoar-te por qualquer dor que me ofertes.

Perdoa-me por não te ter amado ontem,

no que só hoje o meu amor te achou,

após uma longa conversa que se madrugou

até depois das cinco horas desta madrugada.

E aí eu te tive bem abraçada,

beijei-te além daquela madrugada

e quando fomos dormir, ó...

nossas almas preferiram continuar acordadas.