Beijo invertido
Beijo invertido
De lábios opostos
Dulcíssima seiva
Que me escorre à goela.
Quero explorar as frestas recônditas
Quero abrir as tuas janelas
Beber o sal que lá se acumula
Friccionando a língua
Em carícias obscenas...
Tremer a medula em frenesi medonho
Desfalecer em múltiplos espasmos
Depois dormir entre os orgasmos
No intenso calor de tuas pernas.