Ergo a voz e te chamo
Solto minha voz dentro da manhã serena
A boca rosada os lábios úmidos de desejos
Dos teus
Aproximo meu seio dos sons que cantam ainda
Ao sono do sol
E diante dos raios tímidos
Erguendo-a no céu azul límpido
Por sobre os mares
Palpitando de ternura plena
Abro o peito:
(Não me deixes ser uma sombra nesta manhã...)
_Se um dia, amaste-me... vem!