Apagando tudo de mim

Eu e o meu exílio,

As lágrimas saudáveis secando alguns cantos...

Nem me dei conta que eram por você.

Cega... Meus olhos andaram quilômetros até te encontrar...

naquele Jazz da Amy¹

Eu amo dizer as coisas que me vem a cabeça

É lógico que muito eu escondo

Mas isso não é um erro propriamente dito.

Não há luto,

Sequer volta.

Páginas se queimam

Quando não podem ser escritas

E eu não êxito...

Eu revelo nossos nomes... e mancho-as de novo.

Eu e o meu fácil acesso

Aos novos passos de ontem.

Eu tentei esquecer

E sempre que ouço essa música²

Eu volto... assim como você deveria ter feito meses atrás.

Em vez de tentar me fazer surpresas

Devia deixar a mensagem errada

Assim eu não esperaria o pôr-do-sol perfeito.

Voltamos pra lados diferentes...

Isso quase me lembra aquela frase que você Fez pra mim

Foram só palavras, eu sei

Detalhes sempre me iludem

Uma série de rabiscos semelhantes

Se repetem, e eu amo isso.

Eu... não li livros o bastante

Talvez por isso me sinta comum

Ou talvez seja só você se mostrando inútil de novo.

Queria poder também descartar suas partidas

Porque suas voltas costumam ser dramáticas e curtas.

--

¹Referência à Amy Winehouse.

²a música "back to black" , a letra pode ser um pouco agressiva, assim como o timbre da voz da cantora, mas mesmo assim me inspira.

brenda
Enviado por brenda em 14/06/2009
Reeditado em 14/06/2009
Código do texto: T1648511
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