LABIRINTOS DE FELICIDADE


Ativam-se as centelhas que irão destruir
O nosso castelo feito de ansiedade
Porém em seu lugar iremos construir
Diversos labirintos de felicidade.

Apagam-se as luzes que iluminavam
As veredas que seguíamos sem um rumo certo
Mas acendem-se as esperanças que 'inda restavam
P'ra nos guiar na escuridão do nosso deserto

Soam cornetas e tambores dos inconformados
Com a possibilidade de sermos bem felizes
Mas nosso corpo e noss'alma estão de braços dados
P'ra proteger-nos e até curar eventuais cicatrizes

Passamos em caravanas em meio aos latidos
De matilhas espalhadas nos nossos caminhos
Os cães tentam dessa forma nos deixar abatidos
E pensarmos, certamente, que estamos sozinhos

Observamos que os pessimistas ainda tentarão
Impedir-nos que prossigamos nossa caminhada
Mas temos a certeza que eles não conseguirão
Pois nossa persistência será bem mais ousada

Edifiquemos os nossos castelos de ansiedade
E não deixemos que os destruam indistintamente
Mas reforcemos os labirintos com mais felicidade
E nos tornemos seus habitantes definitivamente
Germano Correia da Silva
Enviado por Germano Correia da Silva em 28/05/2006
Reeditado em 28/05/2006
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