«Nel cielo passano le nuvole...»
Nevoeiros quentes abraçam-nos
Como anjinhos do céu apaixonados:
Tecemos, fugidios, as nossas mãos
E dedilhamos, libidinosos, melodias
Aceleradas de sussurros e anelos...
Entrementes, fora, pelo frio pungente
Que lá fora brame, nuvens tristes
Marcham, exército de desamores,
Carregadas de misérias e desgraças...