«...che odorano di vento...»

De longe, de perto odores ondulam

Teus lábios, teus olhos,

A abóbada terna dos teus seios,

O ventre gentil em que renasces

Dia trás dia, margarida de paixões...

Envolvido pela brisa de perfumes,

Nos aromas amorosos que exala

O teu corpo, como estrelinhas

Ou vaga-lumes rescendentes,

Flutuo, épico, com lentidão firme,

Até ancorar nos teus lábios,

Até me prender aos teus olhos,

Até escalar e descer os teus seios,

Até me desencaminhar nos labirintos

Que tecem clarões sensuais no teu ventre