O CAMINHO CONTRÁRIO
NALDOVELHO
Quem me dera poder viajar,
atravessar um oceano e meio,
fazer o caminho contrário,
invadir tua vida de assalto,
e ao gritar teu nome bem alto,
revelar o que sinto por ti.
Quem dera teus olhos castanhos,
pudessem ver o tamanho
da saudade que eu trago em meu peito
e a beleza do sonho que eu choro,
e que diariamente eu imploro
que o tempo me leve de volta
para poder dizer que te amo.
Pois sei, ainda, sou teu dono,
e que levas nos olhos as marcas,
por mais que me negues em sonhos,
por mais que digas não quero!
o teu corpo diz ao contrário,
e o tremor das minhas pernas denuncia
o segredo que eu guardo, faz tempo:
ainda és a dona de tudo
que o meu coração possa almejar.
NALDOVELHO
Quem me dera poder viajar,
atravessar um oceano e meio,
fazer o caminho contrário,
invadir tua vida de assalto,
e ao gritar teu nome bem alto,
revelar o que sinto por ti.
Quem dera teus olhos castanhos,
pudessem ver o tamanho
da saudade que eu trago em meu peito
e a beleza do sonho que eu choro,
e que diariamente eu imploro
que o tempo me leve de volta
para poder dizer que te amo.
Pois sei, ainda, sou teu dono,
e que levas nos olhos as marcas,
por mais que me negues em sonhos,
por mais que digas não quero!
o teu corpo diz ao contrário,
e o tremor das minhas pernas denuncia
o segredo que eu guardo, faz tempo:
ainda és a dona de tudo
que o meu coração possa almejar.