NA SOMBRA

NA SOMBRA

Quando meus cabelos

carrega-os teus

sou como

o comodo céu por vaidade.

O engano

de teus olhos

Carrega-os no outono;

dias e noites e um nome,

e na mais alta hora

vejo teu nome na janela

e podo com os lábios

tua alma seminua.